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GLOBAL KITCHEN in Porto homenageia a «Francesinha» com criatividade e tradição oGuia Porto

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    Por essa razão, quando os clientes antigos entram neste renovado espaço sentem falta de como era A Regaleira antigamente, mas nem tudo está diferente. A equipa de sala mantém os dois funcionários antigos, que têm já vários anos de casa. A decoração também tem muito de antigo, unindo fotografias e quadros nas paredes com diversos objetos do antigo espaço expostos em vitrines e até há um lambrim da década de 50 que pode ser apreciado na sala do andar inferior. Quando em 2018 A Regaleira se viu obrigada a fechar portas, guardou consigo um dos grandes segredos da cidade do Porto. Esta quinta-feira, 1 de julho, voltou a ser possível provar a original francesinha. Ocupado com os outros negócios familiares, Antônio Passos tornou-se sócio de dois dos seus empregados, Manuel Ferreira e Augusto Marinho.

    “Muitas vezes as pessoas – mesmo os estrangeiros – chegam aqui porque se informaram e sabem que foi aqui que a Francesinha foi criada, mas estamos à procura de mais fotografias para que lhes possamos dar mais contexto”. Daniel começa a trabalhar no Regaleira e, inspirado pela francesa “Croque Monsieur” resolve criar um sanduiche novo, aproveitando as carnes e os defumados portugueses e inventando um molho de sabor forte e picante. A maioria dos restaurantes cobra cerca de 10 euros pelo prato, dependendo da localização do restaurante e de sua reputação. A Irmandade da Francesinha faz crónicas de experiências individuais de degustação às Francesinhas servidas por restaurantes, sempre numa perspectiva positiva de dignificar o prato e contribuir para a sua melhoria.

    É aqui que se faz a verdadeira Francesinha”, mesmo que outros se possam orgulhar de ostentar cartazes a dizerem que “são as melhores”. “Temos uma versão para as crianças, não picante, mas a Francesinha é picante na sua confecção e até pode levar extra-picante. Sendo apreciador de muito picante, só se tem de pedir uma “à Leixões”. Quem conta a história é Francisco Passos, um criminólogo de 27 anos descendente dos fundadores da Regaleira e que em 2014 assumiu com o irmão a gestão do restaurante. Diz a lenda que Antônio Passos foi a França e lá conheceu um barman.

    Conseguimos chamar mais gente e recuperar os clientes mais antigos”. É por isso que as outras Francesinhas não são consideradas concorrência. “Somos convidados para todos os festivais, porque a origem do prato é consensual, mas nunca vamos a nenhuma.

    Onde comer uma boa Francesinha (no Porto e fora dele)

    Aqui o pão não é pão de forma, é um biju alargado com um formato específico e que continua a ser feito pelos mesmos fornecedores desde o início. Quem espera encontrar bife pode desistir porque a carne é perna de porco assada. Ah, e o molho, claro, é francesinha regaleira melhor restaurante uma receita especial, deixada pelo próprio inventor desta iguaria. Nos anos seguintes, e sobretudo a partir das décadas de 1980 e 1990, a febre da francesinha só cresceu.

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    A receita do molho criado para o restaurante, que é a verdadeira, está guardada num cofre. São poucas as pessoas do restaurante que a conhecem, razão pela qual não há como descrevê-la na perfeição. O que dizem os detentores da receita é que leva cerveja, tomate e malagueta. Assim, selecionamos algumas das receitas consideradas que reproduzem (quase) fielmente a receita original. A francesinha é tida como uma das 10 melhores sanduíches do mundo e um dos símbolos do Porto.

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    Na sua confecção, o molho da Francesinha é picante, ou não fossem -para Daniel David da Silva – as francesas eram picantes. Mas se na Regaleira se pedir molho à Leixões, ele é servido extra-picante. Não se pense que vamos aqui desvendar grandes segredos, que os da Francesinha estão guardados a sete chaves num cofre.

    • Para quem ficou curioso sobre a história original da francesinha, podemos dizer em traços gerais que a receita foi inventada por Daniel David Silva.
    • E graças a este encontro fortuito que a Regaleira entrou para a história da cidade.
    • Se algum cliente num restaurante disser ou sugerir que pertence à Irmandade da Francesinha, pedimos por favor que o sirvam bem, como a qualquer outro cliente, mas sabendo que não está a dizer a verdade.
    • É por isso que o Regaleira está começando um pequeno espaço expositivo sobre a história do petisco e do próprio restaurante.
    • Nos anos seguintes, e sobretudo a partir das décadas de 1980 e 1990, a febre da francesinha só cresceu.

    Para cobrir, criou um molho forte e picante ao qual chamou de francesinha, porque gostava da elegância das mulheres francesas e as achava “picantes”. A receita original da Francesinha ainda é a que hoje se serve na Regaleira. Depois, leva uma fatia de queijo, salsicha e linguiça frescas, uma fatia de perna de porco assada e uma segunda fatia de queijo.

    A francesinha nasceu no Porto, mas rapidamente se espalhou por outras cidades do Norte, ganhando sotaques próprios. Braga e Vila Real são dois bons exemplos de como a receita evoluiu sem perder a alma. Cada cidade dá o seu toque ao molho, ao tipo de carne e até à forma de servir. “Criou um lanche que era servido com um molho que ele também tinha inventado de tal forma picante para homenagear de certa maneira a mulher francesa, que era uma mulher picante, mais atrevida, mais vistosa a nível de se vestir e se calhar até de estar. O melhor nome que lhe surgiu terá sido a francesinha”, explica Francisco Passos.

    Esta sanduíche francesinha obviamente sempre foi servida com queijo derretido em abundância de acordo com o seu paradigma francês o “croque-monsieur”. Na sequência dessas omissões propositadas, apareceram várias publicações na internet, com descrições muito fantasiosas sobre a origem da sanduíche francesinha. Apesar de todas essas fantasias escritas sobre a sanduíche francesinha nos diversos meios de comunicação social, cada artigo assim escrito e publicado manteve sempre uma referência comum ao paradigma francês o croque-monsieur. Ao retornar a Portugal, Daniel modificou o prato com ingredientes e sabores do norte de Portugal e o serviu no restaurante Regaleira, no Porto. A receita original era um pouco mais simples e utilizava pão bijou e carne assada. Com algumas adaptações ao longo dos anos, a Francesinha é hoje um dos pratos mais apreciados do Porto.

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